A 4ª edição do Eco-Ciclo-Pedi-Aqua-Paper vai-se realizar no próximo dia 22 de Maio.
Vem passar um dia pleno de actividades divertidas e ficar a conhecer um pouco melhor a cidade de Ovar.
As inscrições já estão abertas, junto enviamos o regulamento e a ficha de inscrição.
Inscreve-te! FICHA DE INSCRIÇÃO - AQUI
terça-feira, abril 20, 2010
sexta-feira, abril 02, 2010
PREOCUPAÇÃO - Actualizado
Furadouro, Ovar, 30 de Março de 2010. Mais uma vez o Atlântico fez sentir a sua fúria durante a tempestade. Ondas superiores a 4 metros galgaram a frágil protecção costeira, destruíram os murais da Avenida e ameaçaram algum comércio e casas de habitação. Se esta situação é preocupante não podemos deixar de lembrar o que se passa nas Praias do Torrão de Lameiro, Cortegaça e Maceda. Nesta última, voltamos a alertar para o potencial perigo ecológico que representa a abertura, pelo mar, do aterro sanitário.
P'la Associação Amigos do Cáster.
P.S.: Existem alguns artigos de opinião sobre esta temática no blogue Ondas e Ventania. Este blogue é da autoria de Álvaro Reis.
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Erosão Costeira,
Praia do Furadouro
FOTOGRAFIA DE NATUREZA
Voltamos novamente a ter o prazer de apresentar boas notícias de uma área de fotografia que nos é muito querida. Refiro-me à FOTOGRAFIA DE NATUREZA, ao êxito internacional de um fotógrafo português que também nos acompanha desde 2007, e ao lançamento da publicação "Golfinhos no Sado" de Maria João Fonseca e de Pedro Narra, que também já esteve presente em Ovar.
Assim, «Num dos mais conceituados concursos internacionais de fotografia de natureza, ASFERICO- International Nature Photography Competion-Italia, o fotógrafo Português de Natureza e Vida Selvagem João Cosme, foi premiado com o terceiro prémio na categoria Aves. Numa participação, com mais de 5000 imagens, 280 fotógrafos e de 23 nacionalidades.», esta é a primeira notícia boa.
A segunda, tal como já referi é o lançamento do livro “Golfinhos do Sado”: «Nos últimos dez anos, acompanhámos de perto a vida dos golfinhos do Sado. Conhecê-los individualmente, observar os seus comportamentos, testemunhar o nascimento das suas crias e até mesmo o desaparecimento e a morte de alguns indivíduos é um reconhecido privilégio ao qual dedicamos o nosso empenho.» Este parágrafo descreve o quotidiano de dois empresários que decidiram rentabilizar a sua vida ao ar livre, e que agora apresentam um livro que expressa esta vivência, além de nos orientar para a questão fulcral da obra, a extinção do conjunto de golfinhos que habitam no estuário do Sado. Para enfatizar esta ideia, um dos autores, chegou a estabelecer o paralelismo entre uma aldeia do interior do país e o grupo de golfinhos do Sado, expressando que, tal como uma aldeia em processo de desertificação, a caracterização etária desta comunidade é a seguinte: 70% dos indivíduos são velho, 20% são adultos e apenas 10% são crianças. Desta forma, quando uns morrerem, outros “emigrarem”, restarão apenas vestígios. Alarmante.
Está apenas ao alcance das entidades competentes tomarem medidas no sentido de preservar os Golfinhos do Sado, porém, também está ao nosso alcance, propagar esta mensagem e de os visitar, embarcando numa viagem ao estuário do Sado, que poderá ser uma experiência única, e muito provavelmente não será exequível num futuro próximo.
Outro aspecto que acentuo, é o facto de no capítulo “identificação” os autores terem revelado o reconhecimento e rastreio de indivíduo a indivíduo, transformando assim, esta realidade num conto, com o qual, não nos podemos deixar de emocionar. Por esta via, ficamos com a noção do nascimento do “Cocas” e outros elementos do grupo, a última observação do “Calvin” e de outros parceiros, para além de testemunharmos noutros capítulos, namoros entre os diversos indivíduos, o arrojamento e salvamento do “Asa”, sendo estes os casos felizes desta “fábula”. Contudo, nem todos os relatos têm o mesmo fim, são casos do “Menos Raiz”, do “Fábula”, da “Bocaberta” e da “Purpúrea”, a última, «arrojou morta no canal central de Alcácer do Sal em 23 de Setembro de 2007. Encontrava-se grávida de um feto (macho) com poucos meses de gestação.» Tudo isto, com o primor estético que o Pedro já nos habituou.
Parabéns! A estórias destas não podemos ficar indiferentes! Por isso, aconselho a todos: leiam, vejam, passem e visitem os "Golfinhos do Sado"!
Assim, «Num dos mais conceituados concursos internacionais de fotografia de natureza, ASFERICO- International Nature Photography Competion-Italia, o fotógrafo Português de Natureza e Vida Selvagem João Cosme, foi premiado com o terceiro prémio na categoria Aves. Numa participação, com mais de 5000 imagens, 280 fotógrafos e de 23 nacionalidades.», esta é a primeira notícia boa.
A segunda, tal como já referi é o lançamento do livro “Golfinhos do Sado”: «Nos últimos dez anos, acompanhámos de perto a vida dos golfinhos do Sado. Conhecê-los individualmente, observar os seus comportamentos, testemunhar o nascimento das suas crias e até mesmo o desaparecimento e a morte de alguns indivíduos é um reconhecido privilégio ao qual dedicamos o nosso empenho.» Este parágrafo descreve o quotidiano de dois empresários que decidiram rentabilizar a sua vida ao ar livre, e que agora apresentam um livro que expressa esta vivência, além de nos orientar para a questão fulcral da obra, a extinção do conjunto de golfinhos que habitam no estuário do Sado. Para enfatizar esta ideia, um dos autores, chegou a estabelecer o paralelismo entre uma aldeia do interior do país e o grupo de golfinhos do Sado, expressando que, tal como uma aldeia em processo de desertificação, a caracterização etária desta comunidade é a seguinte: 70% dos indivíduos são velho, 20% são adultos e apenas 10% são crianças. Desta forma, quando uns morrerem, outros “emigrarem”, restarão apenas vestígios. Alarmante.
Está apenas ao alcance das entidades competentes tomarem medidas no sentido de preservar os Golfinhos do Sado, porém, também está ao nosso alcance, propagar esta mensagem e de os visitar, embarcando numa viagem ao estuário do Sado, que poderá ser uma experiência única, e muito provavelmente não será exequível num futuro próximo.
Outro aspecto que acentuo, é o facto de no capítulo “identificação” os autores terem revelado o reconhecimento e rastreio de indivíduo a indivíduo, transformando assim, esta realidade num conto, com o qual, não nos podemos deixar de emocionar. Por esta via, ficamos com a noção do nascimento do “Cocas” e outros elementos do grupo, a última observação do “Calvin” e de outros parceiros, para além de testemunharmos noutros capítulos, namoros entre os diversos indivíduos, o arrojamento e salvamento do “Asa”, sendo estes os casos felizes desta “fábula”. Contudo, nem todos os relatos têm o mesmo fim, são casos do “Menos Raiz”, do “Fábula”, da “Bocaberta” e da “Purpúrea”, a última, «arrojou morta no canal central de Alcácer do Sal em 23 de Setembro de 2007. Encontrava-se grávida de um feto (macho) com poucos meses de gestação.» Tudo isto, com o primor estético que o Pedro já nos habituou.
Parabéns! A estórias destas não podemos ficar indiferentes! Por isso, aconselho a todos: leiam, vejam, passem e visitem os "Golfinhos do Sado"!
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