segunda-feira, junho 21, 2010

DUNAS | PISOTEIO


Os últimos dias de forte calor, que antecipam a chegada do Verão, tem levado centenas de pessoas as Praias de Ovar.
Confrontados com a diminuição do areal, muitos dos banhistas optam por fazer praia em cima das dunas na zona norte da praia do Furadouro.
Este é um cenário que os “Amigos do Caster” são obrigados a repudiar e a alertar as autoridades competentes para uma maior fiscalização e sensibilização.
Diversos artigos, e comunicados, teem sido emitidos por esta Associação sobre a importância dos sistemas dunares, bem como sobre a consequência da sua destruição para os actuais fenómenos de erosão costeira.
Não obstante esse facto, mais uma vez referimos: o mar deposita a areia nas praias e o vento encarrega-se de as transportar, acumulando-as em montes que depois formam as dunas.
São estruturas móveis (verdadeiros ecossistemas costeiros) que fazem a transição entre os sistemas marinho e terrestre e criam uma barreira de protecção à paisagem adjacente.
Por esse motivo, as Dunas teem de ser protegidas!
As correntes, os ventos e a ondulação marítima, originam a erosão e movimentação destas estruturas. Se a acção do homem não for sentida, na altura do Outono/Inverno, há o avanço do mar sobre a costa, mas, na Primavera/Verão, deveria sentir – se a reposição de sedimentos através da frente dunar. Ou seja, a natureza teem sempre uma forma de auto regulação.
A acção do homem, neste caso, é o Pisoteio, isto é, a construção de parques de estacionamento na zona posterior à duna, a circulação na mesma, o campismo selvagem e a prática de actividades motorizadas (existe uma lei, de 1995, que expressamente proíbe a circulação de veículos automóveis e ciclomotores nas praias e dunas, e cuja fiscalização pertence à Guarda Nacional Republicana).
Por esse motivo, os “Amigos do Caster” recomendam quando perante uma Duna tenham os seguintes cuidados:
1.Utilizem as passadeiras ou trilhos já existentes (nunca criem novos trilhos);
2.Não devem passear a pé, cavalo ou com veículos motorizados;
3.Não devem permanecer nas mesmas para usufruir de banhos de sol ou passear animais (A presença de animais domésticos, como cães ou gatos, é normalmente proibida nas praias concessionadas durante a época balnear. Quando permitida, os mesmos devem ser conduzidos por trela, não podem ser soltos, sob pena de multa);
4.Não retirem a vegetação das dunas;
5.Chamem à atenção de amigos e familiares para a correcta utilização das mesmas.

Texto de Rafael Amorim

domingo, junho 06, 2010

4º ECO - CICLO - PEDI - AQUA - PAPER


«No passado sábado, dia 22 de Maio, Ovar ganhou outra dinâmica com o 4º ECO-CICLO-PEDI-AQUA-PAPER. O ponto de encontro estava marcado às 9:30 no Largo dos bombeiros voluntários (bombeiros velhos), junto à sede dos Amigos do Cáster para se distribuir o lanche, a identificação das equipas e o registo fotográfico antes da partida.

Às 10:05 e as dez equipas com carta de prova na mão partiam para mais um dia cheio de desafios, de descobertas e de enriquecimento pessoal.
Desde os pormenores arquitectónicos, à subida à torre da Igreja Matriz, conhecendo a D. Rosa do Mercado Municipal e descobrindo um pouco mais da agricultura e comercio justo até ao recuar ao tempo das lavadeiras no rio Cáster, a manhã foi animada e preenchida!
Bem que mereceram o almoço descansado à sombra das árvores do Jardim de São Miguel.
A tarde reserva-se mais artística! Começou com a visita à fábrica de telha de São Miguel onde aprenderam um pouco da história desta tradição e puderam experimentar a arte do azulejo, donde resultaram trabalhos de artistas.
Porque a biodiversidade festejada por todo o mundo neste ano não teve esquecida na nossa actividade, a construção de comedouros e bebedouros com os simpáticos residentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia foi uma tarefa colaborativa e enriquecedora, e que certamente, de futuro, fará aumentar o número de aves no jardim deste edifício.
De seguida em busca de mais vida na ria e com o objectivo de sensibilizar, os animadores captaram visões criativas da natureza, deixaram dicas de como sensibilizar a comunidade e descobriram um outro lado do Dolce Vita, o parque de resíduos foi alvo de “inspecção”.
O jantar e a prova da noite revelaram-se serenos e animados e além dos premiados, todos apresentavam um sorriso e espírito companheiro.
Aos nossos patrocinadores e apoiantes nas provas, o nosso agradecimento.
A todos os participantes o nosso obrigado, para nós, organização, continuará a fazer todo o sentido a realização deste evento, com o retorno positivo e os sorrisos que acolhemos.
Fica, como é óbvio, a esperança que toda a mensagem ambiental perdure para além deste dia e se espalhe por muitos mais cidadãos… porque, afinal, é este o objectivo do Eco-Ciclo-Pedi-Aqua-Paper.
O encontro fica já marcado para o próximo ano.

Eliana Duarte | Amigos do Cáster
Fotos: Carlos Ramos e Hugo Fonseca»

ECO-CULTURA "PERCURSOS DA ÁGUA" | RESULTADOS

Partida - Cais do Puxadouro, Válega, Ria de Ovar (Fotografia, Duarte Regalado)


Cais do Puxadouro, Válega, Ria de Ovar (Fotografia, Duarte Regalado)


Cais do Puxadouro, Válega, Ria de Ovar - Um "Andorinha", embarcação típica da Ria de Aveiro, iça a vela de "estai" para aproveitar o vento de popa. Esta embarcação pertence ao CENARIO - Centro Nautico da Ria de Ovar (Fotografia, Duarte Regalado)


Aproximação à foz do rio Cáster - 1 (Fotografia, Duarte Regalado)


Aproximação à foz do rio Cáster - 2 (Fotografia, Duarte Regalado)


Aproximação à foz do rio Cáster - 3 (Fotografia, Duarte Regalado)


Entrada na foz do rio Cáster (Fotografia, Duarte Regalado)


Bateira no rio Cáster (Fotografia, Duarte Regalado)


Depois de sairmos do rio Cáster, fomos em direcção ao esteiro da Loureira, isto é, o esteiro que a ponte da Moita cruza (Fotografia, Duarte Regalado)


"Bifurcação": à esquerda o esteiro da Loureira leva-nos à ponte da Moita, em frente é o cais do Puxadouro (Fotografia, Duarte Regalado)


Ponte da Moita (Fotografia, Duarte Regalado)


Ponte da Moita em contraluz (Fotografia, Duarte Regalado)


Ponte da Moita em contraluz. Adivinha-se o final do dia (Fotografia, Duarte Regalado)


Tal como planeado no sábado, 15 de Maio, após as apresentações aos participantes das três associações envolvidas neste evento, estes tiveram a oportunidade única de experimentar algumas iguarias confeccionadas por membros destas associações.
De imediato, para a esmagadora maioria dos participantes, estiveram ao seu alcance novas perspectivas de alguns dos locais mais inóspitos e fascinantes da Ria de Ovar: Marinha do Sal, foz do Cáster, esteiro da Loureira. A luz de final de dia, conjugada com a vegetação primaveril revigorada por uma estação chuvosa, possibilitaram visões absolumente deslumbrantes, com verdes e azuis sumptuosos. A extrema satisfação e vontade de repetir foi generalizada.

Para comprovar transcrevo uma mensagem de correio-e que recebi de um participante desta actividade, o Sr. Francisco Fernandes. Ei-la:

«Olá. [...] Não posso deixar de em primeiro lugar falar do grupo (cerca de 30 pessoas) que não obstante não ter havido tempo para se conhecer, foi aproveitando o tempo e aqui e ali, foi cavaqueando amenamente no ambiente na ecologia na Ria, no rio Caster, na poluição nas medidas preventivas e correctivas.
As forças vivas representadas, Amigos do Rio Caster (Carlos Ramos), Cenário (Hélder), o Clube de Canoagem de Ovar (Filipe), fizeram um bom trabalho, não obstante a falta de som (Carlos não fez falta). As três apresentações deram o mote, deram-nos a conhecer as Associações, melhor a Ria e os seus canais e potencialidades e os campeões do CCO. A merenda não se fez esperar e nas instalações do Cenário fomos comendo algumas iguarias caseirinhas (bolos de bacalhau, broa, patés, alguns bolos, vinho do Douro – Esteva, água, …), preparando-nos para a próxima etapa.
Aliás pudemos ver alguns atletas a ultrapassarem a bateira (embarcações de fundo chato permitindo navegar em lugares de baixas profundidades – até 10 cm de altura de água) com um motor de 9,9 cavalos, que o Sr Carlos – o pescador da Ria, simpático e disponível nos foi guiando desde o cais do puxadouro – Válega pelos diversos canais incluindo um percurso de subida do rio Cáster desde a sua foz. Passámos as marinhas (onde se produziu muito sal), vimos ao longe a ponte Varela, do outro lado a norte a Tijosa e ainda tivemos oportunidade de passar pelo canal da Moita até à ponte do mesmo nome.
O voo picado dos patos, a águia sapeira na sua caça habitual, as garças cinzenta e vermelha, a garça boeira (não vista), os guarda-rios e ainda outros que ouvíamos chilrear com o parar dos motores da bateira, cativaram o grupo. O serpentear dos canais e a vegetação e em especial os juncos lembram terrenos férteis (de arroz…) que outrora se trabalhavam.
Este percurso valeu, fica gravado na nossa memória, as fotos que foram disparadas, não feriram as aves (os caçadores, no grupo havia pelo menos dois conhecidos, trocaram as armas pelas máquinas).
Um muito obrigado à Organização e em especial ao Carlos Ramos. Abraço e até ao próximo passeio. Francisco.»


Esta foi uma realização do CENÁRIO - Centro Náutico da Ria de Ovar, do Clube de Canoagem de Ovar e da Associação Amigos do Cáster.

sábado, junho 05, 2010

01 | AMBIENTE IMAGENS DISPERSAS | 2010

O fotógrafo de natureza Rui Guerra

Amigos do Cáster

No passado dia 14 de Maio a Associação Amigos do Cáster promoveu uma conferência na Escola Secundária Júlio Dinis em Ovar, sobre as suas diversas acções, sobre o encontro de fotografia Ambiente Imagens Dispersas e a Fotografia de Natureza. Para tal contou com a preciosa ajuda do fotógrafo de natureza Rui Guerra. O Rui apresentou a fotografia sub-aquática e fascinou duas plateias de alunos.
Agradecemos imenso a disponibilidade e abertura da Escola Secundária Júlio Dinis, nas pessoas dos professores Carlos Oliveira e Sisandra Sousa, a esta iniciativa da Associação Amigos do Cáster.

terça-feira, junho 01, 2010

Alteração logística | Energy Bus em Ovar

Por motivos de gestão logística o Energy Bus estará apenas presente no Parque da Sra. da Graça em Ovar! Aguardamos a sua visita.