Copy/Paste na integra, porque em primeiro considero que estes dois artigos tem valor documental, depois porque até onde sei o Praça Pública não tem arquivo na WEB. Não é uma crítica ao PP é apenas uma constatação. Mas já agora, porque não?
EPNA captura dois pequenos crocodilos
A Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente (EPNA) da GNR de Ovar apreendeu dois crocodilos em loja de animais em Ovar e Aveiro. Os dois répteis, que se suspeita serem da espécie “caiman crocodylus”, com pouco mais de 25 centímetros de comprimento, têm pouco tempo de vida e estavam à venda por 150 euros.
«Os dois pequenos crocodilos, uma espécie tida como em vias de extinção e perigosos, foram alega-damente adquiridos pelos responsáveis da loja de Ovar em Espanha para revenda. Um deles foi vendido para uma loja de Aveiro e acabaria por ser também apreendido pelo EPNA e entregue na Quinta de Santo Inácio em Avintes, Vila Nova de Gaia, segundo fonte da GNR. A legislação portuguesa proíbe a comercialização destes répteis por serem considerados perigosos, segundo a mesma fonte, mas os responsáveis pela loja de animais afirmaram desconhecê-la. A mesma fonte, apoiada em opiniões dos técnicos do Instituto de Conservação da Natureza, afirma que esta espécie, também conhecida vulgarmente por Jacaretinga, pode atingir em adulto mais de três metros de comprimento.
Nome Científico: Caiman crocodylus Nome em Inglês: spectacled caiman Ordem: Crocodylia Família: Crocodylidae
O Caiman crocodylus chega a ter 2,70 m de comprimento. Vive na proximidade de rios, lagos, e riachos, como várias outras espécies de jacarés. Nas horas de sol, costuma ficar nas margens aquecendo-se, mas nunca se distancia muito da água, local para onde foge quando se assusta. Alimenta-se principalmente de peixes, moluscos e caranguejos, mas também come répteis, aves e mamíferos. Todos os jacarés são ovíparos e a fêmea põe os ovos em ninhos que ela mesmo constrói perto da água, com terra e restos vegetais, na forma de montículos escavados no centro. Aí faz a postura, que recobre com o mesmo material. A fêmea raramente se afasta do ninho, defendendo-o. Ajuda os filhotes a sair dos ovos, mas mantêm-se vigilante por muito tempo.» Por Francisco Manuel no Praça Pública.
Mesmo quando sob aparente protecção as árvores pelos vistos também se abatem. Foi o que aconteceu junto à Barrinha de Esmoriz num terreno privado, mas que se encontra no perímetro da Reserva Ecológica e está integrado na Rede Natura 2000. Durante a passada semana a celeuma em Esmoriz foi grande por causa do abate de dezenas de árvores de grande porte. Sem até ao momento termos conseguido falar com o proprietário do terreno, sabe-se que em declarações públicas e à imprensa, o proprietário garante que o abate teve a ver com uma questão de prevenção e fruto da insistência dos moradores vizinhos por causa dos receios de queda ou do futuro risco de incêndio. Contudo, o que se verifica no terreno é uma larga extensão que foi literalmente limpa e não o terá sido mais dada a intervenção dos organismos competentes como o Ministério do Ambiente, a Comissão de Coordenação da Região Centro, a própria GNR da área ambiental, o Instituto da Conservação da Natureza, a Junta de Freguesia de Esmoriz e Câmara de Ovar. Aliás, sobre a matéria, Alcides Alves, presidente da autarquia esmorizense refere que "a resolução do problema passa por autuar devidamente os proprietários e obrigá-los a reflorestar o espaço onde as árvores foram abatidas". Para Arménio Moreira, líder do Movimento Cívico Pró Barrinha que desde cedo acompanhou o caso o que ali se verificou não está muito claro: "A coberto de estar a prevenir abateu-se indiscriminadamente e depois ainda se vem dizer que o sonho era construir ali um hipódromo ou um hotel", comenta aquele responsável temendo que "haja ideias para aquele espaço" e solicitando que a comunicação social e a comunidade não esqueça o assunto pois, "é preciso estar atento".» Por Preciosa Patacho, no Praça Pública.
Depois de Válega, São Vicente Pereira, Esmoriz, e Arada, a ronda da nossa exposição de 2005 termina em Maceda [Agenda Cultural]. Entretanto, já encetámos os primeiros contactos para o ano que vem.
Periodo de Exposição 13 de Dezembro | 31 de Dezembro Biblioteca - Pólo Maceda