Olá amigos/as!
não querendo de maneira alguma retirar relevância e visibilidade ao AMBIENTE IMAGENS DISPERSAS 2007, acho bastante grave o silêncio dos Amigos do Cáster face aos acontecimentos dos últimos dias.
No seguimento das formações, discussões, palestras e muitas outras actividades em que participei como sócio desta associação considero que este assunto merece a atenção, comentário e até uma tomada de posição dos seus membros face aos acontecimentos.
Aproveito a ocasião para manifestar a minha indignação pelas declarações do Sr. Ministro do Ambiente, notíciadas no Jornal Público onde refere que o Sr. Ministro considera como "reforço do cordão dunar com areia" que se resolve o problema do avanço de mar em detrimento de quaisquer outras medidas de preservação como sejam:
- a construção (atempada) de paliçadas (para reterem as areias)
- plantação de vegetação adequada (outras que não "chorões" que como devem saber se trata de uma praga que impede a fixação de outras espécies, estas sim capazes de fixar as areias)
É de extrema importância esclarecer o Sr. Ministro e o público em geral das diferenças entre uma DUNA, e as condições necessárias á sua formação, e um simples monte de areia empilhado por uma máquina escavadora.
É pena que países como a Dinamarca, Bélgica, Holanda e França sejam referidos como exemplos a seguir nas alturas que se necessita justificar decisões politicas e/ou económicas e que se esqueça o BOM trabalho que algumas instituições, associações e iniciativas individuais vão tentando fazer por cá, como são exemplo a Reserva Natural das Dunas de S.Jacinto (Instituto de Conservação da Natureza), ou até a mais recente intervenção com passadiços e paliçadas ao norte da praia do Furadouro.
Aguardo as vossas opiniões e comentários.
Obrigado!
Carlos Santos
3 comentários:
Viva! Realmente é uma pena que o sr. ministro não tenha a verdadeira noção da desta realidade ( a nossa realidade)! E sou da tua opinião Carlos, que as associações/entidades deviam tomar uma posição o mais rápido possível, é de lamentar que cada vez temos menos areal, menos praia, o que faz que, para além dos perigos que este avanço do mar causa, também começamos a perder a nível turístico. Temos, todos, que pressionar as forças competentes! E reclamar soluções. A podemos deixar fugir o que de mais belo temos , a natureza. Apesar, de todos sabermos que isso para muito boa gente não significa nada, mas cá estamos nós para contrariar isso!
Viva!
Os acontecimentos dos últimos dias realmente preocupam-nos, enquanto cidadãos e associação, e não foi preciso o mar bater às portas para falarmos da situação do Litoral e problemática associada. Temos, aliás, nos n/ meios de comunicação como: Praça Verde e Antena Verde dado um destaque especial!... Próxima 4ª-feira o Praça Verde mencionará este assunto.
Efectivamente temos de dinamizar mais este blog, mas como para todas as muitas actividades da associação, continuamos a precisar de ajuda!
Há sempre tanto a fazer...
Que a indignação nos dê força para lutar pelo que acreditamos ser melhor!... este é o lema em que acredito e nele concentro a esperança na força do associativismo!
Força!
Boas!
A defesa e respeito pelo meio ambiente e o associativismo padecem de enfermidades semelhantes. O indivíduo na nossa sociedade, cada vez mais, se concentra em si próprio em detrimento do colectivo. Critica a situação actual mas nada faz para a alterar. Assiste a catástrofes, demonstra a sua indignação e …nada. Continua com o seu estilo de vida a usufruir desmesuradamente dos recursos limitados do nosso planeta e acreditar que o consumismo é a chave para a sua felicidade. É aqui que está a génese da nossa situação actual. É importante tomar medidas correctivas perante a situação presente, mas nessa área todos nós estamos prós! A atitude preventiva, que consiste em alterar o nosso relacionamento com este planeta uno e limitado não gera a mesma atitude crítica e interventiva da nossa sociedade.
Como membro da associação continuo-o a acreditar que é neste ponto que temos de concentrar os nossos reduzidos recursos para garantir a nossa qualidade de vida assim como a das gerações vindouras.
Espero que este espaço de comunicação da associação não se reduza à discussão novelesca da intervenção correctiva mas sim a um fórum pró-activo na formação de consciências ecológicas.
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