No dia 20 de Julho, a Fundação Calouste Gulbenkian entregou à Sociedade de Jornalistas do Ambiente e ao Instituto do Ambiente Alpino, o Prémio Internacional Calouste Gulbenkian, no valor de 100 mil Euros. Este prémio, atribuído anualmente, tem como finalidade agraciar instituições que se destacaram na área do ambiente. Este ano, em particular, queria-se premiar a investigação sobre biodiversidade e à divulgação de temas ambientais junto da opinião pública. E sintomático que no ano que se celebra a biodiversidade, uma das mais prestigiadas Fundações nacionais atribua um prémio desta envergadura a duas instituições responsáveis pela investigação e divulgação. Reconhece-se a importância da investigação aplicada à protecção do meio ambiente e a preservação da biodiversidade e todo um trabalho de divulgação, esclarecimento e consciencialização. Com mais investigação e divulgação contribui-se para a criação de uma opinião pública informada e esclarecida. O Instituto do Ambiente Alpino, criado em 1995, no coração da região alpina europeia, estende –se por um território de 191 mil Km2 e abrange oito países. Conta com uma população de mais de 13 milhões de habitantes. Desde que foi fundado que orienta o seu trabalho, e das suas equipas pluridisciplinares de investigadores, predominantemente de jovens cientistas, numa perspectiva que combina a identificação de problemas ambientais com a procura de soluções. Essas respostas são sempre guiadas por critérios de desenvolvimento sustentável com o envolvimento de todos os actores sociais, políticos e económicos. A Sociedade de Jornalistas do Ambiente é uma organização independente, fundada em 1990, por um pequeno grupo de repórteres, editores e produtores de todos os meios de comunicação social. Em 2010 esta sociedade tem mais de 1 500 membros provenientes de 30 países distintos. Este texto pode ser ouvido na Rádio Antena Vareira, 98.7 FM, de Segunda à Sexta, as 8h30 e 16h30, e na SFM, 98.1 FM. (Rafael Amorim | Amigos do Cáster).
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